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Esperamos saciar a fome de saber receitas simples, dicas de culinária e trocando experiências de quem nos visitar!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Uma manhã na cozinha do Arroz soltinho...

E uma comidinha caseira, bem temperadinha, com um toque de criatividade. Ao mesmo tempo em que cozinhava para os humanos, um bom carreteiro de pelancas era feito para a cuscarada.

Vamos lá. Como minha esposa tinha reunião na empresa no sábado (13.10.2012) pela manhã, já saiu dando ordens com muito jeitinho: - E quando voltar quero comida pronta e bem gostosa! Como com as patroas a gente  só pode usar 4 letras - O B D C -, não deu para escapar e fiquei envolvido não só com o Rango do meio-dia como também o grude dos vira-latas.

O que fazer, fazer o quê? Pensa daqui, pensa dali, o almocinho para meu docinho começou pegar forma. Tem batatas? Tem batatas. Tem carne? Tem carne. Tem feijão? Pronto não. Tem arroz? Tem arroz pronto.
Salada tem? Sobrou uma salada de abobrinha italiana. Tem pepinos e cebolas cozidos já conservados anteriormente. Bueno, que dá para fazer com isso? Dá para fazer bem bonitinho para agradar o benzinho? Dá. Então mãos à grande obra!

Pica-se duas chuletas retirando-se, logicamente, os ossos. Esses vão para a panela dos cachorros junto com as pelancas compradas para esse fim e que estavam congeladas.  Antes de cozinhar fritando a carne picada, uma fritura nas batatas descascadas e cortadas de um a dois centímetros. Nos dois lados. Coloca-se as fatias e um pouco de tempero misto em cima. Vira-se e repete-se o tempero no lado já pronto. Reservam-se as batatas.
Aqui as batatas já fritas e devidamente reservadas.
Começamos a trabalhar o picadinho de carne.



Bem fritinhas com tempero misto a gosto.
Enquanto isso, as pelancas estão descongelando no panelão.


Por enquanto ainda inteiras, aos poucos as pelancas vão descongelando. Note-se que restos de legumes usados no cosimento da comida dos humanos, vem também para a panela: cascas de cebolas e batatas.


Cebola e alho bem picadinhos juntam-se à carne e deixa-se fritar até que fiquem no ponto de molho. Acrescente-se molho de tomate pronto, por que o valor do próprio tá pela hora da morte.


Uma dose generosa de molho de tomate, um pouco d'água e...


Acrescente as batatas anteriormente  reservadas... deixa-se ferver concluindo o cosimento  das  mesmas!

Enquanto isso no panelão dos au-aus picamos as pelancas para melhor distribuir entre os vários membros da comunidade. 
Bem fritinhas, acrescentamos o arroz para cães e a água farta que tape o material todo com sobras.
Desligamos a panela do prato principal e acrescentamos o adobo, para dar-lhe um sabor especial.


Sem palavras...


Cortam-se as cebolas e os pepinos e juntam-se à sobra da abobrinha cosida.
Renova-se os temperos (azeite de oliva, sal e vinagre balsâmico)


Um arroz e feijão básico mas com muito amor...

Um pouco de vinho para mim e uma cervejinha para meu amorzinho...
pois que ninguém é de ferro...


E um rico carreteiro de pelanca para meus cuscos..



Parafraseando o cara aquele da telinha: que mais posso dizer? Inté a vorta!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Carreteiro de Capincho

Antes de mais nada, minha admissão de culpa. Sou culpado por comer um pedaço de capincho mas como bom blogueiro, não admitirei, nem sob tortura, quem me forneceu o petisco. De há muito luto pelo aproveitamento comercial de espécies nativas com o fito de PRESERVÁ-LAS. Só estão preservados, hoje, os animais domesticados, com potencial comercial e que o foram para usufruto do hominídeo chamado Homo Sapiens. Os que não foram eleitos como tal, seguem na lista ou já foram extintos. Não afrouxar, com controle, a criação dos chamados animais silvestres poderá levá-los à extinção, já que somente apadrinhados endinheirados podem e conseguem licença para criá-los. Não estou falando em caça indiscriminada, nem em caça. Mas em criação doméstica de animais. Como o foram o Cavalo, a Vaca, o Porco, a Galinha... Vejam o exemplo de outros países: Codornas, Canários, calopsitas, Periquito Australiano, Faisões, animais selvagens de outros países, eternizados no Brasil! Para mim a proibição pura e simples é o caminho mais curto para a extinção e o meio mais fácil de gerenciar um problema que pode se agigantar num futuro bem próximo.

Mas vamos ao acepipe. Assada no espeto, a paleta de capincho - capivara macho  - o porco do mato dos pampas -  restou ainda com bastante carne em sua ossada. Resultado: um delicioso e molhadinho carreteiro de capincho.

Para saber como se prepara a carne do capincho para assá-la ou fazê-la na panela, consulte o blog http://blogdobentinhochurrasqueiro.blogspot.com.

Aqui partiremos da carne já amaciada e de certa forma já temperada e cozida.

Picamos a carne pré-assada, damos mais uma fritada, adicionamos alho, cebola, tempero misto, molho de tomate (o próprio está muito caro) e como já estava um pouco forte de pimenta, dispensamos o adobo.

Duas xícaras de arroz, duas xícaras de carne picada. Quatro xícaras de água. para iniciar o cosimento. Antes do arroz todo cozido (al dente) mais uma xícara de água e e tempero verde. Refeita a fervura esperamos uns 3 minutos e desligamos.
Bom apetite, eu já comi!

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma caixa taxonómicaCapivara
Capybara Hattiesburg Zoo (70909b-42) 2560x1600.jpg
Estado de conservação
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Mammalia
Ordem:Rodentia
Família:Caviidae
Género:Hydrochoerus
Espécie:H. hydrochaeris
Nome binomial
Hydrochoerus hydrochaeris
(Linnaeus, 1766)
Distribuição geográfica
Hydrochoerus hydrochaeris range.png
Encontrada em certas áreas das Américas do Sul e Central, próximo a rios e lagos, acapivara (Hydrochoerus hydrochaeris), também chamada de carpincho e capincho, é o maior roedor do mundo. Alimenta-se de capins e ervas. Daí, a etimologia de seu nome: "capivara" procede do termo tupi kapi'wara, que significa "comedor de capim"[1]. Já "capincho" procede do castelhano platino capincho[2]. No Rio Grande do Sul, é também conhecida por bicho-papão ou orelha.